Retiro de Carnaval - CarnaYoga
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
SAIBA MAIS...
O PODER DA MEDITAÇÃO
Crescem as
comprovações da eficácia da prática da meditação na melhora de uma variedade
cada vez maior de doenças como câncer, depressão e problemas cardíacos.
A prática da
meditação hoje ganhou status e, devido às comprovações científicas, está se
transformando em um dos mais respeitados recursos terapêuticos empregados pela
medicina tradicional ocidental.
Nesta prática
milenar o principal objetivo é limpar a mente dos excessivos, confusos e
desnecessários pensamentos que por ela flutuam a cada segundo, ajudando o
indivíduo a focar no momento presente. Assim, é um excelente método para ajudar
as pessoas a lidarem com sentimentos como a ansiedade.
O que temos agora
são inúmeras pesquisas científicas em que a meditação é vista e recomendada aos
pacientes como um remédio acessível e sem efeitos colaterais. E já é indicada
para um vasto leque de desequilíbrios como a depressão, a redução de dores e
até mesmo redução dos efeitos colaterais do câncer.
A meditação tem
conquistado o respeito da medicina tradicional porque tem passado nas provas de
eficácia realizadas de acordo com a ciência ocidental. Aos olhos dos
pesquisadores foi eliminado o caráter esotérico, a prática se mostrou um
recurso possível e acessível a todos. De fato o método provou-se capaz de
promover no organismo mudanças fisiológicas importantes.
A inclusão da
prática como uma opção de tratamento dentro da medicina ocidental é um fenômeno
mundial. Nos Estados Unidos figura entre as opções de centros renomados como o
Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, um dos centros de referência no
tratamento da doença. Também está disponível na Clínica Mayo, outro respeitado
serviço de saúde.
No Brasil, começa
a ganhar espaço, boa parte dele assegurado pela Política de Práticas Integrativas
e Complementares do SUS, implementada em 2006 pelo Ministério da Saúde. Ela
incentiva o uso, pela rede pública, de uma série de práticas não convencionais
– como a medicina tradicional chinesa, a acupuntura e a fitoterapia – para
auxiliar no processo de cura.
Em Campinas, São
Paulo, já há postos de saúde oferecendo treinamentos de meditação gratuitos à
população. E em São Carlos, alguns postos públicos de atendimento ofertarão em
breve sessões usando uma técnica conhecida como atenção plena (Mindfulness-Based
Stress Reduction), desenvolvida pelo Centro Médico da Universidade de
Massachusetts, nos Estados Unidos. Esta técnica é baseada em exercícios de
respiração e consciência corporal que ajudam o indivíduo a focar as percepções
no momento presente.
Outra experiência
interessante no Brasil é o uso do método em escolas da rede estadual do ensino
médio do Rio de Janeiro. Trata-se de uma iniciativa da Fundação David Lynch,
criada pelo cineasta americano, com o objetivo de reduzir a violência nos colégios
por meio da prática. Um projeto piloto com cerca de 750 crianças e adolescentes
de 10 a 18 anos mostrou que ela contribui para o aumento da concentração e da
criatividade. Muitas relataram também redução de dor de cabeça.
O Hospital Albert
Einstein, em São Paulo, decidiu oferecer a prática tanto para pacientes quanto
para funcionários, depois de testá-la por dois anos no setor de oncologia.
Segundo o hospital, há uma clara percepção da diminuição na ansiedade e maior
disposição para enfrentar a doença.
As pesquisas mais
impressionantes vêm dos estudos que se propõem a investigar seus efeitos no
cérebro. Um exemplo é o trabalho realizado na Universidade da Califórnia, nos
Estados Unidos, e publicado na revista científica “NeuroImage”. Após compararem
o cérebro de 22 meditadores com o de 22 pessoas que nunca meditaram, eles
descobriram que os praticantes possuem algumas estruturas cerebrais maiores do
que as dos não praticantes. Especificamente, hipocampo, tálamo e córtex
orbitofrontal. As duas primeiras estão envolvidas no processamento das emoções.
E a terceira região, no raciocínio. As pessoas que meditam têm uma habilidade
singular para cultivar emoções positivas.
Na publicação
“Psychological Science”, há outro trabalho interessante. Pesquisadores da
Universidade George Mason constataram que a prática proporciona uma melhora
significativa na memória visual. Normalmente, uma imagem é armazenada
integralmente no cérebro por pouquíssimo tempo. Mas o estudo verificou que
monges, habituados a meditar todos os dias, conseguem guardá-las, com riqueza
de detalhes, até 30 minutos depois de praticar. Essa habilidade transforma a
técnica em um potencial instrumento para complementar o tratamento de doenças
que prejudiquem a memória, como o mal de Alzheimer.
No Brasil, no
Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein, através da técnica de
ressonância magnética foram fotografados os cérebros de 100 voluntários, antes
e depois de um retiro de uma semana para práticas diárias. Foi observado que as
áreas ligadas à atenção, como o córtex pré-frontal e o cíngulo anterior,
ficaram mais ativadas após a meditação. As regiões cerebrais eram observadas
enquanto os voluntários realizavam testes para medir o quanto estavam atentos.
Após a prática houveram mais acertos e mais velocidade nas respostas.
Na área da
oncologia, há um estudo feito na Universidade de Brasília pelo psiquiatra
Juarez Iório Castellar. Ele investiga os efeitos do método em 80 pacientes com
histórico de câncer de mama. Castellar pediu às participantes que preenchessem
questionários para medir a qualidade de vida. Por meio da coleta de amostras de
sangue e saliva antes e depois dos exercícios meditativos, ele também está
acompanhando variações hormonais que indicam a situação da doença. Foi
verificado que a meditação reduziu os efeitos colaterais da quimioterapia, como
náuseas, vômitos, insônia e inapetência.
Com as doenças
mentais, as conclusões das pesquisas também foram positivas. Na Universidade de
Exeter, na Inglaterra, o pesquisador Willem Kuyken verificou que o método é uma
opção concreta para auxiliar no controle da depressão a longo prazo. Depois de
15 meses comparando a evolução de pacientes que meditavam e tomavam remédios
com a apresentada por aqueles que apenas usavam os antidepressivos, o cientista
constatou que crises mais sérias ocorreram em 47% dos meditadores, enquanto
entre os outros o índice foi de 60%. Na Universidade George Washington, nos
Estados Unidos, a técnica provou-se uma aliada no tratamento de crianças com
transtorno de hiperatividade e déficit de atenção com redução de 50% dos
sintomas após três meses de prática. Há também benefícios na luta contra
transtornos alimentares como bulimia e dependência de drogas, pois relaxa os
dependentes e os torna mais fortes para resistir ao desejo de consumo.
A explicação para
a melhora significativa das doenças com a prática é que ela ensina o indivíduo
a viver o presente, sem antecipar medos e sofrimentos. É dada à mente a chance
de desligar e relaxar, experimentando um profundo silêncio. A partir daí, o
corpo físico também fica relaxado. É este o mecanismo que também explica parte
do seu poder contra a dor.
A redução do
stress proporcionada pelo método é facilmente explicada: a liberação do
hormônio cortisol em situações de stress tem consequências danosas e uma delas
é a elevação da pressão arterial. Quanto menor sua concentração, mais baixas
são as chances de hipertensão. E como a meditação diminui o stress, acaba
reduzindo, indiretamente, a pressão. Este mecanismo explica por que a técnica
contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto e o
acidente vascular cerebral, causadas, entre outras coisas, por uma pressão
arterial acima dos níveis recomendados. Um estudo recente realizado na
Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, deu uma ideia desse potencial.
Durante nove anos, os cientistas acompanharam 201 homens e mulheres com média
de 59 anos de idade. Parte foi orientada a meditar todos os dias e o restante
recebeu recomendação para mudar hábitos. Os meditadores tiveram 47% menos
chance de morrer de um problema cardiovascular em comparação com os outros.
Foi comprovado
mais um benefício da redução do stress promovida pelo método: o auxílio contra
a Aids. A doença caracteriza-se pelo ataque do vírus HIV aos linfócitos CD-4
(células que integram o sistema de defesa do corpo). Por causa disso, o corpo
fica mais vulnerável a infecções, podendo sucumbir a elas. Outro inimigo dos
exércitos de defesa é o stress: o hormônio cortisol enfraquece seu
funcionamento. Por isso, diminuir a tensão é uma maneira de evitar que isso
aconteça. A preservação do sistema imunológico dos pacientes ajuda a retardar o
avanço do HIV.
A relação da
meditação com a luta ao envelhecimento precoce também obteve resultados
positivos nas pesquisas. Os pesquisadores começaram a fazer esta associação a
partir da certeza do vínculo entre o stress e a deterioração celular acentuada.
Partindo desse raciocínio, eles querem saber se a meditação também teria efeito
indireto nesse mecanismo, já que atua sobre o stress. Cientistas da
Universidade da Califórnia estão investigando se a redução do stress causada
pela meditação poderia provocar um efeito benéfico sobre os telômeros – espécie
de capa protetora das extremidades dos cromossomos cujo comprimento está
associado ao grau de envelhecimento celular. Quanto mais comprido, menor o
índice de desgaste. E um dos fatores de desgaste dos telômeros é o stress.
Portanto, quanto menos stress, mais preservadas essas estruturas.
Fonte: Reportagem
O Poder da Meditação, revista Isto É, 24 de fevereiro de 2010.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Qual é a sua escolha para hoje?
As escolhas norteiam nosso dia-a-dia. A partir delas, poderemos atuar para ser melhor, nos mantermos no mesmo patamar ou até mesmo dar uma escorregada e caminhar para trás... É verdade! São nossas as escolhas.
São elas as responsáveis pelo que somos, fomos ou vamos ser. São elas que nos fazem evoluir ou manter o padrão, a crescer com as descobertas ou nos enterrarmos nos comportamentos repetitivos, a nos autoconhecer e/ou nos manter em relacionamentos para que não tenhamos de nos olhar...
A cada momento há uma escolha! Complexo isso, não? Mas repare, até a não escolha, é uma escolha! Ou seja: não temos saída. O fato de existirmos já nos faz todo o tempo exercitar o que queremos ou não queremos a cada momento. Quem queremos ou não queremos na nossa vida. A quem vamos nos dedicar ,ou não, com o que temos de mais precioso — nosso tempo!
E, nesse contexto, se não escolhemos seremos escolhidos. E isso, infelizmente, nem sempre atenderá nossas expectativas mais intensas.
Se tempo é vida e, portanto, não volta atrás, não podemos sair por aí recolhendo o tempo que demos ao outro, a uma causa, a uma escolha. Ele simplesmente passa e não volta! O que temos a fazer, então, é ficar atentos, presentes, vivos. Não devemos continuar a eleger de qualquer maneira o que fará ou não parte das nossas vidas.
É preciso foco, tempo, análise e reflexão para tudo o que praticamos. Tudo bem que nem sempre vamos conseguir essa qualidade. Algumas vezes vamos mesmo ligar o "piloto automático" e, nesse caso, seja o "que Deus quiser". O que não vale é ficar todo o tempo no automático enquanto a vida, os amores, os relacionamentos passam... Se agirmos dessa forma não vamos aprender com o que está acontecendo, vamos nos condenar a repetir e repetir a não escolha, ou a escolha mais complicada, por muitos e muitos anos...
E porque fazemos isso? Por que não paramos para compreender a escolha, a opção que estamos aceitando no momento em que estamos vivenciando a experiência?
Difícil responder. Pode ser por que não aprendemos, não sabemos que são nossas as escolhas. Pode ser por preguiça, por medo, etc, etc. E isso não tem absolutamente nada a ver com a disposição. Não quer dizer que não tenhamos disposição para o trabalho, para os amigos, para o lazer, para a família, para o parceiro. Nem tempo!
Arranjamos esse tempo. Nos dividimos em 1.000 para atender a tudo e a todos e, na contrapartida, não ter de pensar em nós, ou melhor, não escolher para nós. Esse tipo de atitude tem impacto direto em nossos relacionamentos. Toda vez que for mais fácil, ou menos doloroso, nos ocupar do outro do que de nós vamos ter um problema. Os sonhos, projetos, vontades, desejos, tudo do outro é do outro. Não importa se parece ter mais cor, mais importância, mais diversão — não é nosso. Podemos incluir tudo isso na nossa vida, mas, para tanto, é preciso ter uma vida.
O outro sempre irá se apaixonar pelo que fazemos de nós e não pelo que fazemos dele. Normalmente, o outro pode se cuidar muito bem. Ele sabe fazer escolhas, manter-se firme nos seus sonhos, nas suas conquistas – e evoluir. E nós?!? Quando será que vamos ter tempo para olhar, e escolher o que realmente nos importa? Dar-nos tempo, vida, atenção?
Talvez seja este um bom momento para questionar tudo. A casa, os amigos, o estilo de vida, o parceiro, o trabalho, os estudos, o cotidiano! Como estamos? Chegamos aonde queremos?! Aliás, aonde queremos chegar?!? Pare, responda sinceramente a você mesmo e... faça as suas escolhas. As SUAS escolhas!
(artigo de Sandra Maia, autora dos livros “Eu Faço Tudo por Você - Histórias e relacionamentos co-dependentes” e “Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno”)
São elas as responsáveis pelo que somos, fomos ou vamos ser. São elas que nos fazem evoluir ou manter o padrão, a crescer com as descobertas ou nos enterrarmos nos comportamentos repetitivos, a nos autoconhecer e/ou nos manter em relacionamentos para que não tenhamos de nos olhar...
A cada momento há uma escolha! Complexo isso, não? Mas repare, até a não escolha, é uma escolha! Ou seja: não temos saída. O fato de existirmos já nos faz todo o tempo exercitar o que queremos ou não queremos a cada momento. Quem queremos ou não queremos na nossa vida. A quem vamos nos dedicar ,ou não, com o que temos de mais precioso — nosso tempo!
E, nesse contexto, se não escolhemos seremos escolhidos. E isso, infelizmente, nem sempre atenderá nossas expectativas mais intensas.
Se tempo é vida e, portanto, não volta atrás, não podemos sair por aí recolhendo o tempo que demos ao outro, a uma causa, a uma escolha. Ele simplesmente passa e não volta! O que temos a fazer, então, é ficar atentos, presentes, vivos. Não devemos continuar a eleger de qualquer maneira o que fará ou não parte das nossas vidas.
É preciso foco, tempo, análise e reflexão para tudo o que praticamos. Tudo bem que nem sempre vamos conseguir essa qualidade. Algumas vezes vamos mesmo ligar o "piloto automático" e, nesse caso, seja o "que Deus quiser". O que não vale é ficar todo o tempo no automático enquanto a vida, os amores, os relacionamentos passam... Se agirmos dessa forma não vamos aprender com o que está acontecendo, vamos nos condenar a repetir e repetir a não escolha, ou a escolha mais complicada, por muitos e muitos anos...
E porque fazemos isso? Por que não paramos para compreender a escolha, a opção que estamos aceitando no momento em que estamos vivenciando a experiência?
Difícil responder. Pode ser por que não aprendemos, não sabemos que são nossas as escolhas. Pode ser por preguiça, por medo, etc, etc. E isso não tem absolutamente nada a ver com a disposição. Não quer dizer que não tenhamos disposição para o trabalho, para os amigos, para o lazer, para a família, para o parceiro. Nem tempo!
Arranjamos esse tempo. Nos dividimos em 1.000 para atender a tudo e a todos e, na contrapartida, não ter de pensar em nós, ou melhor, não escolher para nós. Esse tipo de atitude tem impacto direto em nossos relacionamentos. Toda vez que for mais fácil, ou menos doloroso, nos ocupar do outro do que de nós vamos ter um problema. Os sonhos, projetos, vontades, desejos, tudo do outro é do outro. Não importa se parece ter mais cor, mais importância, mais diversão — não é nosso. Podemos incluir tudo isso na nossa vida, mas, para tanto, é preciso ter uma vida.
O outro sempre irá se apaixonar pelo que fazemos de nós e não pelo que fazemos dele. Normalmente, o outro pode se cuidar muito bem. Ele sabe fazer escolhas, manter-se firme nos seus sonhos, nas suas conquistas – e evoluir. E nós?!? Quando será que vamos ter tempo para olhar, e escolher o que realmente nos importa? Dar-nos tempo, vida, atenção?
Talvez seja este um bom momento para questionar tudo. A casa, os amigos, o estilo de vida, o parceiro, o trabalho, os estudos, o cotidiano! Como estamos? Chegamos aonde queremos?! Aliás, aonde queremos chegar?!? Pare, responda sinceramente a você mesmo e... faça as suas escolhas. As SUAS escolhas!
(artigo de Sandra Maia, autora dos livros “Eu Faço Tudo por Você - Histórias e relacionamentos co-dependentes” e “Você Está Disponível? Um caminho para o amor pleno”)
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