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Conheça a arte de se reinventar, venha viver Yoga!

O ArteYoga pretende facilitar o processo da manifestação do potencial criativo, daquele que busca a transformação e a integração de si mesmo. Dessa forma, oferece a você um programa personalizado, que visa proporcionar uma prática de yoga adequada ao seu biótipo, segundo a visão Ayurveda, para que você disponha de mais autoconhecimento, bem-estar físico, mental e emocional.

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terça-feira, 17 de abril de 2012



TEM PÃO VELHO?

Vou contar-lhe um fato corriqueiro, que inesperadamente, trouxe-me uma grande lição de vida. Era um fim de tarde de sábado, eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho, com pouco mais de 9 anos, dizendo: - Dona, tem pão velho?
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança. Na adolescência, descobri que pedir pão velho era dizer: Me dá o pão que era meu e ficou na sua casa.

Olhei para aquela criança, tão nostálgica, e perguntei: Onde você mora?

- Depois do zoológico.
Bem longe, hein!

- É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer.

Você está na escola?
- Não. Minha mãe não pode comprar material.

Seu pai mora com vocês?
- Ele sumiu.

E a conversa prosseguiu, até que eu lhe disse:
Vou buscar o pão, serve pão novo?
- Não precisa não, a senhora já conversou comigo!

Esta resposta caiu em mim como um raio!
Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor desta criança.
Deste menino de apenas 9 anos, sem brinquedos, sem comida, já sem sonhos, sem escola e tão necessitado de uma conversa amiga. Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor! Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa e eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita naquele que disse: "Eu sou o pão da vida"

E deixou-nos um novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"
Depois daquele sábado, eu acho que pedir "pão velho" significa dizer:
Converse comigo! Dê-me a alegria de ser amado!

autora: Ana Luzia Tocafundo

A carência afetiva em nosso plano é de tal ordem, que hoje é muito comum, com a existência da Internet, algumas pessoas fecharem-se em suas casas e ali morrerem aos poucos, sem se sentirem necessárias, por não se sentirem importantes
no contexto do atual projeto de vida.

Nesse sentido essa mensagem a algum tempo recebida, faz extremo sentido a meu ver.
Por isso tomo a liberdade de te pedir, que permita-se a oportunidade
de conversar com alguém.

Abra-se para este tipo de experiência, uma vez sequer. Faça isso e experimente a inigualável sensação de bem estar, que esta conversa originará em teu ser.

É hoje já incontável o número de irmãos e irmãs, que por estarem tristes, enclausuram-se em suas vidas, permitindo deste forma, que o mundo das sombras as vampirize em suas já frágeis energias.

Portanto, na medida do possível, procure dar-se um pouco mais.
Se você já faz isso, parabéns! Que o Cosmos ilumine cada vez mais os teus passos.

Caso não, experencie isso. Será extremamente enriquecedor para você
e para seu novo amigo ou amiga.

Sua energia é por demais valiosa, para quem, muitas vezes, já se sente excluído.

Luz em seus caminhos!



Amigo (a) precisamos de sua colaboração na divulgação desse site (www.magodaluz.com.br) a seus amigos.
Muito obrigado e muita Luz em sua vida!

Palermo & Amigos

www.magodaluz.com

domingo, 8 de abril de 2012


Querida Índia!
Quero te agradecer cada instante vivido ao teu lado, por me dar à oportunidade de conhecer teus contrastes, experimentar todos os teus sabores e aprender com toda tua diversidade.
Quando me tornei viajante em tuas terras pude observar pelas janelas da minha alma, a vida passando como se fosse estações de trem, como nuvens passando no ar ou como icebergs flutuando no mar. Senti a harmonia e a felicidade quando aliviei minha “bagagem”, quando abri espaço em meu coração, quando apaguei as impressões enganosas da minha mente e dei passagem:  A mão que se estendia pedindo ajuda, ao olhar perdido de uma criança, ao moribundo que jazia a beira do Rio Ganges, ao barulho do trânsito... E, em cada gesto e detalhe de um movimento frenético, lá estava você, meu grande guru, me ensinando a navegar no desconforto, a superar meus medos e ter coragem de enfrentar o caminho, com força e determinação. E você deu mais sentido ao meu roteiro de viagem que agora sigo em frente fluindo com os opostos. Afinal o viajante sabe que não pode se prender a nada, pois está no caminho da ação, sempre partindo e dividindo sua passagem com alguém, mas também sabe que o destino pode nos unir em uma próxima estação.
Obrigado meu grande guru Índia!!!

Dear Índia!
I’d like to thank you for every moment lived by your side, for giving me the opportunity to know your contrasts, trying all your tastes and learning from all your diversity.
When I became a traveller in your land I could see through the windows of my soul, life passing like train stations, like clouds passing in the air or as icebergs floating in the sea. I felt harmony and happiness when I relieved my  “baggage sorrow”, when I open space in my heart, when I erased the misleading impressions of my mind and gave passage to a stretching hand out for help,  a wandering look of a child, the person who was dying at the edge of the Ganges River, the traffic noise…And, in each gesture and detail of a freaking movement, there you were my great guru, teaching me how to navigate the discomfort, to overcome my fears and have the courage to face the way, with strength and determination. And you gave more meaning to my trip itinerary that now I carry on flowing with the opposite sides. So the traveler knows he can’t cling to anything, because he is in the path of action, always going and sharing his time with someone, but also knows that the destiny can join us at a next station.
Thank you my great Indian guru!